sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A IMPORTANCIA DO BRINCAR




     O brincar é uma das atividades humanas que mais desenvolve as habilidades cognitivas, afetivas e motoras. As brincadeiras de faz-de-conta, os jogos de construção e aqueles que possuem regras, como os jogos de sociedade (também chamados de jogos de tabuleiro), jogos tradicionais, didáticos, corporais, etc., propiciam a ampliação dos conhecimentos infantis por meio da atividade lúdica.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O software para a Educação Infantil

O software para a Educação Infantil

Algumas considerações sobre o uso de softwares na Educação Infantil
           Cada dia mais vem se desenvolvendo a indústria do software destinado à Educação Infantil. Por incrível e contraproducente que pareça, o mercado está inundado de programas dito educativos, destinados à crianças de 18 meses ou até menos!

       Grande parte dos produtos comerciais possuem características muito heterogêneas, muitos são traduções de outros idiomas, sem adaptações às características de nossa realidade; outros ainda, limitam-se a utilizar algum personagem da televisão ou cinema, de sucesso entre as crianças pequenas.

       A primeira tarefa é a identificar a concepção teórica de aprendizagem que está subjacente a ele, pois, para que um software seja educativo, deve ter sido concebido segundo uma teoria de como o sujeito aprende, de como se apropria do conhecimento.


       Mesmo sem levantar a questão da necessidade, conveniência ou não desse uso, já que não é o objetivo principal desse artigo, a pergunta que devemos fazer é " podem esses programas ser chamados de educativos" em que vão poder ajudar para que os objetivos educacionais sejam atingidos, a aprendizagem que se adquire com seu uso pode ser transferida para outras instâncias educativas ou situações da vida real?


       Na escola, cabe ao professor em conjunto com a coordenação pedagógica e àqueles que trabalham com informática aplicada à educação determinar os "supostos benefícios" do material.

Considerações


Apresentação do produto:

O primeiro cuidado é não se deixar envolver pela apresentação do produto. A utilização de frases de impacto, cores vistosas, descrições que lembram contos de fadas, não passa logicamente do uso dos ditames da publicidade, pois são postos no mercado para vender e bem !


Indicação para faixas de idade muito amplas:

Não confundir o fato de que um bom programa educativo deve ser adaptável a diferentes níveis de desenvolvimento com aqueles que apregoam usos por crianças na faixa de "2 a 7 anos". Em muitos casos o que vai se encontrar é que o software não foi construído para nenhuma idade determinada, pois se o fosse, seria praticamente impossível abranger atividades que estivessem de acordo e fossem interessantes para uma faixa tão ampla de idade.

Identificação da Modalidade do software:
  • exercício e prática
  • jogos
  • simulações
  • hipermídia
  • tutor inteligente
  • outra: qual?


Aspectos pedagógicos:

O software contempla aspectos motivadores?
Procure identificar quais dos aspectos citados abaixo são enfatizados pelo software:
  • memorização de conteúdos
  • atenção / concentração
  • pensamento lógico
  •  resolução de problemas
  • combinação de vários aspectos


Qual o tratamento que é dado ao erro? Permite que a criança aprenda com seus erros ou apenas verifica se alguma coisa "passada" pelo professor foi assimilada?

Permite a intervenção do professor como agente de aprendizagem, ou seja, permite a intervenção do professor ou se apresenta como autônomo?

Se o software apresentar-se como autônomo, prescindindo do professor, da interação com os alunos, como sendo adaptável a qualquer realidade e situação sem a necessidade do professor, tem como fundamento o ensino programado, no qual a padronização "promove o ensino" de qualquer conteúdo, sem nenhuma problematização.

Quais os níveis de atividades que predominam no software?

· Seqüenciais- as atividades procuram apenas transferir informação? Nesse caso, o objetivo é apresentar o conteúdo para que o aluno memorize, de modo a poder repetí-lo.

·Relacionais- Procura a aquisição de determinadas habilidades, permitindo que o aluno faça relações com outros fatos ou outras fontes de informação. A ênfase é dada ao aluno e a aprendizagem se processa somente com a interação entre esse e a tecnologia.

·Criativo, Aberto- Associado à criação de novos esquemas mentais, possibilita a interação entre pessoas e tecnologias compartilhando objetivos comuns, levando a um aprendizado participativo. Normalmente estes softwares permitem modificações e adaptações de acordo com as necessidades do professor.

Em relação ao conteúdo:
  • verificar se apresenta algum tipo de preconceito religioso, racial ou de sexo;
  • apresenta condutas violentas ou promove atitudes contrárias aos valores do projeto educacional da instituição onde vai ser utilizado?
  • o conteúdo é adequado e atrativo à idade a que se dirige o programa?
  • apresenta múltiplos caminhos para a solução do problema?
  • apresenta diferentes alternativas de uso para que não se torne cansativo para o aluno em pouco tempo?
  • trata de temas que não fiquem obsoletos em curto prazo?
  • os conteúdos e as atividades respondem às necessidades de ensino- aprendizagem dos níveis e áreas do conhecimento a que se dirige?

Aspectos técnicos:
  • as telas são bem diagramadas?
  • os recursos de animação são de boa qualidade?
  • os recursos de som são bem utilizados?
  • o tempo de resposta é satisfatório?
  • todas as opções estão implementadas?
  • as instruções são apresentadas claramente?
  • apresenta help-desk?
  • contém material de apoio para o professor?
  • pode ser utilizado em rede e em conjunto com a Internet?
  • é compatível com o hardware da instituição?
  • apresenta recursos de hipertexto e hiperlink?
  • qual a mídia utilizada?


       Vemos que avaliar um software para uso educativo exige muito mais do que conhecimento sobre informática exige conhecimentos sobre as teorias de aprendizagens, concepções educacionais e práticas pedagógicas, técnicas computacionais e reflexões sobre o papel do computador, do professor e do aluno no contexto educacional.

       Muito do que escrevemos neste texto aplica-se a qualquer tipo de software educativo, não só aos destinados à Educação Infantil. Mas, como pretendemos escrever outro texto mais detalhado sobre software para outros níveis de ensino, optamos por colocar esse título.


       Como sua instituição está avaliando o software que utiliza? É importante que conscientizemos as instituições e seus educadores que a escolha de software educativo está intimamente relacionada à proposta pedagógica que é desenvolvida. Se a instituição não estiver atenta a todos esses fatores, está usando o software tal como o livro didático, que muitas vezes não tem nada de educativo, além de gastar muito dinheiro que nada vai acrescentar aos seus propósitos pedagógicos.


Bibliografia:

SEABRA, Carlos - Software educacional e telemática: novos recursos na escola
SILVA , Dirceu - Informática e Ensino: visão crítica dos softwares educativos e discussão sobre as bases pedagógicas adequadas ao seu desenvolvimento




EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA!

Educação e Tecnologia: uma aliança necessária
“Estamos diante de uma bela demonstração de que a modernização da educação é séria demais para ser tratada somente por técnicos. É um caminho interdisciplinar e a aliança da tecnologia com o humanismo é indispensável para criar uma real transformação. (...) Em síntese, só terá sentido a incorporação de tecnologia na educação como na escola, se forem mantidos os princípios universais que regem a busca do processo de humanização, característico caminho feito pelo homem até então”. (RENATO, Eduardo José. Informática e educação, 1997,05).

“A importância da reforma dos sistemas educativos é apontada pelas organizações internacionais como uma prioridade na preparação dos cidadãos para essa sociedade pós-moderna. Não é à toa que a introdução das novas tecnologias digitais na educação apresentou mudanças para a dinâmica social, cultural e tecnológica.”


Entendidas por especialistas e educadores como ferramentas essenciais e indispensáveis na era da comunicação, as novas tecnologias ganham espaço efetivo nas salas de aula. Computadores ligados à internet, software de criação de sites, televisão a cabo, sistema de rádio e jogos eletrônicos. Estas são algumas das possibilidades existentes e que podem ser aproveitadas no ambiente escolar como instrumentos facilitadores do aprendizado.

Entretanto, apesar de muitas escolas possuírem estas tecnologias, as mesmas não são utilizadas como deveriam, ficando muitas vezes trancadas em salas isoladas e longe do manuseio de alunos e professores. Existem, segundo estudos recentes, professores e escolas que não conseguem interligar estes instrumentos às atividades regulares.

De acordo com o pedagogo Arnaud Soares de Lima Júnior, “o acesso às redes digitais de comunicação e informação é importante para o funcionamento e o desenvolvimento de qualquer instituição social, especialmente para a educação que lida diretamente com a formação humana”.

No entanto, ele ressalta que os modos de viver e de pensar a organização da vida estão em crise. Está em curso uma mudança qualitativa em virtude da rápida transmissão de informações entre as sociedades, rompendo com isso as barreiras geográficas dos países.

“Por isso, cabe à educação uma parcela de responsabilidade tanto na compreensão crítica do(s) significado(s) desta transformação, quanto na formação dos indivíduos e grupos sociais. Estes devem assumir com responsabilidade a condução social de tal virada, provocada, entre outros fatores, pela revolução nas dinâmicas sociais de comunicação e de processamento de informação”, analisa Arnaud.

Modernização - Neste cenário, a importância da reforma dos sistemas educativos é apontada pelas organizações internacionais como uma prioridade na preparação dos cidadãos para essa sociedade pós-moderna.

Não é à toa que a introdução das novas tecnologias digitais na educação apresentou mudanças para a dinâmica social, cultural e tecnológica. Modelos pedagógicos foram quebrados, tornando-se desatualizados frente aos novos meios de armazenamento e difusão da informação. Neste momento mudam também os conteúdos, os valores, as competências, as performances e as habilidades tidas socialmente como fundamentais para a formação humana.

Apesar de tentar responder a estas questões imediatas, muitos educadores salientam que a inserção, no contexto educacional, destas tecnologias ainda é encarada como uma articulação problemática.

“Esta parceria entre educação e tecnologia é muito difícil de ser efetivada. No que se refere às tecnologias digitais, principalmente, os professores têm dificuldades de interação. Eles já até admitem utilizar o computador e a internet para preparar as suas aulas, mas não conseguem ainda utilizar as mesmas nas suas atividades em sala de aula, como instrumento pedagógico”, observa a pedagoga Lynn Alves.

Para Lynn, o uso da tecnologia não deve se restringir a mera utilização ilustrativa ou instrumental da tecnologia na sala de aula. Exemplo disso, segundo a pedagoga são as aulas de informática de colégios particulares e públicos, que assumem apenas o papel de ensinar o uso dos programas.

“O jovem já sabe disso, ninguém precisa ensiná-lo. Por este motivo, estas aulas acabam se tornando um espaço de “desprazer”, porque os estudantes querem utilizar a tecnologia para criar, re-significar, construir e intercambiar saberes. Infelizmente, este potencial todo a escola ainda despreza”, frisa Lynn.

Internet e Educação

“A Internet é muito mais que um mero instrumento. Além de um dispositivo, ela representa um modo diferente de efetivar a comunicação e o processamento social da informação”. Esta observação é feita por Arnaud Soares Júnior, professor do mestrado em educação e tecnologia da Universidade Estadual da Bahia e autor do livro “Tecnologias Inteligentes e Educação: currículo hipertextual”.

De acordo com o educador, neste panorama de efetiva transformação, o uso da Internet não representa grande desafio para que os professores aprendam a sua utilização, porque suas funções mais sofisticadas são acionadas até mesmo por intuição. Isso por causa da expressão “interface amigável”, que viabiliza o manuseio rápido e fácil.

“Para acessar a Internet não se requer nenhum grau mais elevado de operação mental. Mas, discriminar suas características tecnológicas, sua lógica de funcionamento, e sua natureza comunicativa e informacional, de modo crítico, criativo e politicamente engajado, requer um processo de formação mais abrangente e conseqüente. Tal não poderá ser feito, por exemplo, pelos cursos relâmpagos de informática, nem pelos treinamentos em informática básica”, analisa o professor.

Já no que diz respeito a utilizar a internet como meio para atrair a atenção dos estudantes, Arnaud salienta que não basta prender a atenção dos estudantes com a tecnologia, porque isto já acontece naturalmente, em virtude das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) exercerem fascínio nas novas gerações.

“A questão mais importante é como garantir uma educação de qualidade com a utilização das TICs e como definir sua utilização mais pertinente em cada contexto de formação. Para tanto devem ser consideradas as condições e as necessidades inerentes a cada contexto, além das novas tensões sociais que aí se refletem em função do crescente processo de globalização”, explica Arnaud Soares.

Para finalizar, o pedagogo menciona que diferente do que muitas pessoas acreditam, a Internet não é só uma rede meramente técnica e digital. “A Internet dever vista pelos educadores como uma rede de comunicação, de cultura, de socialização e sociabilidade. Ela está relacionada aos interesses políticos e mercadológicos, além de sua dinâmica estar submetida aos efeitos dos desejos e de representações sociais”, conclui Arnaud.

Jogos eletrônicos: ferramenta importante na aquisição do saber

“A presença dos elementos tecnológicos na sociedade vem transformando o modo dos indivíduos se comunicarem, se relacionarem e construírem conhecimentos. Somos hoje praticamente vividos pelas novas tecnologias”.

A partir desta reflexão, Lynn Alves, professora do mestrado em educação e contemporaneidade da Uneb e autora do livro: “Game Over: Jogos Eletrônicos e Violência”, demonstra a importância da tecnologia, em especial os jogos eletrônicos na vida dos jovens contemporâneos.

Encarada por muitos como nocivo e prejudicial ao desenvolvimento cognitivo dos jovens, os jogos eletrônicos vêm ganhando espaço entre vários estudos e demonstram que podem ser mais um instrumento pedagógico no ambiente escolar. Esta reflexão partir da concepção que existe hoje uma geração submerso no mundo da tecnologia, que tem acesso seja através da televisão ou dos vídeos-game ou das LAN house.

De acordo com estes estudos, os sujeitos nascidos na pós-modernidade estão imersos em um mundo altamente tecnológico. Esta geração é defendida pelos estudiosos como os “nativos digitais” ou “geração mídia”. Uma categoria que vem sendo largamente discutida na atualidade.

Com a utilização de alguns jogos eletrônicos, a exemplo do Simcity, Civilizations e RPG, “os professores podem trabalhar o aprendizado em geografia, história, porque nesse jogo desafia os estudantes a administrar recursos, criar cidades, enfrentar catástrofes, fazer escolhas, planejar, entre outras coisas”, comenta a educadora Lynn.

Nesta perspectiva, e através do jogo eletrônico, os estudantes são estimulados a saber quais as conseqüências de colocar uma escola perto de uma fábrica poluente, além de verificarem quais os problemas sociais ou de saúde as ações realizadas durante o jogo podem causar.

De acordo com Lynn, até mesmo nos jogos violentos, tanto crítica por inúmeros pais, podem servir de fonte de aprendizado e estímulo entre o público jovem. “Você pode trabalhar a questão cognitiva, pois estes jogos exigem uma habilidade sensorial e motora muito grande, tomada de decisão e planejamento estratégico”, conclui Lynn.


BOM INICIO DE SEMANA PARA TODOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, 6 de novembro de 2011

Ser pedagogo

O QUE É PEDAGOGIA, O QUE É SER PEDAGOGO?
Pedagogia é o ato de educar. É se doar inteira para pessoas que você nem conhece, que depende de nós futuros pedagogos formarem estas crianças, pessoas do bem e cidadãos corretos, humildes e educados.
Pedagogo é aquele que conduz a criança ao conhecimento.
 Ser pedagogo não é simplesmente dar aula, é a partir destas aulas oferecer oportunidades dos alunos crescerem pessoas honestas.



domingo, 16 de outubro de 2011

O Novo Enem

O Ministério da Educação apresentou uma proposta de reformulação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais.

A proposta tem como principais objetivos democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitar a mobilidade acadêmica e induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio.

As universidades possuem autonomia e poderão optar entre quatro possibilidades de utilização do novo exame como processo seletivo:

• Como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line;
• Como primeira fase;
• Combinado com o vestibular da instituição;
• Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular.
http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=310&id=13318&option=com_content&view=article

Oração do Professor

Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,

Dai-me esta graça que vem do amor.

Mas, antes do ensinar, Senhor,

Dai-me o dom de aprender.

Aprender a ensinar

Aprender o amor de ensinar.

Que o meu ensinar seja simples, humano e alegre, como o amor.

De aprender sempre.

Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.

Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilhe

Que o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.

Que meus conhecimentos não produzam orgulho,

Mas cresçam e se abasteçam da humildade.

Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,

Mas animem as faces de quem procura a luz.

Que a minha voz nunca assuste,

Mas seja a pregação da esperança.

Que eu aprenda que quem não me entende

Precisa ainda mais de mim,

E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.

Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,

Para que eu possa trazer o novo, a esperança,

E não ser um perpetuador das desilusões.

Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprender

Deixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.

                                                                                                                  Antonio Pedro Schlindwein